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Se você só goza desta forma, isso pode estar diminuindo o seu prazer com o parceiro

Autora: Paula Fernanda

Você sente que está cada vez mais difícil curtir o prazer com seu parceiro ou que o autotoque se tornou um padrão automático?

Na Terapia Sexual Holística, é muito comum receber mulheres que dizem:

“Só consigo ter orgasmo com estímulo direto no clitóris.”
“Quando tento outro tipo de toque, não sinto quase nada.”
“Parece que meu corpo só funciona de um jeito.”

Essas falas não indicam um problema.
Mas sim, revelam algo que poucas mulheres sabem: o condicionamento neurossensorial do prazer.

 

🧠 O que é esse condicionamento?

Nosso cérebro é neuroplástico. Ele aprende por repetição.

Quando você sente prazer sempre da mesma forma — por exemplo, com toques rápidos e intensos no clitóris, ou com o uso de um vibrador específico — o corpo vai criando trilhas neurais que associam prazer a esse único tipo de estímulo.

Essa repetição reforça o caminho, até que ele se torne automático.

Com o tempo, é como se o corpo dissesse:
“É assim que a gente sente prazer. E só assim.”

 

Mas esse condicionamento pode trazer algumas consequências nada positivas para seu relacionamento íntimo e satisfação sexual, como:

  • – Dificuldade de sentir prazer com toques mais suaves ou em outras regiões do corpo.

 

  • – Baixa sensibilidade em zonas internas como o ponto G e o colo do útero.

 

  • – Ansiedade durante o sexo por não conseguir “chegar lá” de outras formas.

 

  • – Desconexão com o próprio corpo e com experiências mais sutis ou emocionais.

 

  • – Redução da curiosidade e da escuta sensorial.

 

Em alguns casos, o uso excessivo de vibradores muito potentes pode dessensibilizar o clitóris, exigindo estímulos cada vez mais fortes.

 

E isso tem solução?

Sim! Porque assim como o prazer foi condicionado, ele pode ser ressignificado.

A boa notícia é que o corpo pode aprender novos caminhos para o prazercom tempo, presença, escuta e técnicas adequadas. 

 

✨ E aqui estão alguns passos para você começar a expandir sua orgasmicidade :

1. Desacelere

Reduza o ritmo da estimulação. Permita que o prazer cresça aos poucos.

 

2. Respire conscientemente

A respiração é uma ponte entre o corpo e a energia sexual. Ela te ancora no presente.

 

3. Explore novas zonas erógenas

Ponto G, seios, períneo, parte interna das coxas… seu corpo inteiro pode sentir.

 

4. Diminua a intensidade dos estímulos

Principalmente se você usa vibrador com frequência. Deixe o corpo reaprender a sentir o sutil.

 

5. Cultive a presença, não a meta

Quando o foco está no clímax, o corpo entra em tensão.
Quando o foco está no sentir, o corpo se abre.

 

Lembre-se o orgasmo não precisa ser o fim.  Pode ser como uma dança.

Você dança pelo prazer da dança. Na dança existe conexão e fluidez. Alegria, Sensações e Emoções agradáveis e prazerosas.

Transforme seu autotoque em uma dança e veja suas relações se transformarem.

 

Expandir sua orgasmicidade é um ato de amor por si mesma. É fácil, divertido e prazeroso. 

Para isso é necessário ampliar o seu vocabulário corporal e sair do piloto automático.

 

E você não precisa fazer isso sozinha.

 

Uma terapeuta treinada na TSH pode te guiar com segurança, respeitando seu tempo e sua história,  ajudando a cultivar novas formas de prazer — mais conscientes, profundas e regeneradoras.

 

Seu corpo não está limitado ao que já conhece. Ele está pronto para descobrir o que ainda não foi vivido.

 

Se você quer mergulhar nessa jornada de reconexão com o seu corpo, peça a orientação de uma Terapeuta Sexual Holística certificada.

 

E se desejar aprender como levar essa transformação para outras mulheres, conheça a formação TSH.
É mais do que uma Formação. É um chamado de crescimento pessoal, profissional e espiritual.

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